Balzac e a costureirinha chinesa, por Raimalda Conceição

A dica de hoje é o livro Balzac e a costureirinha chinesa, de Daí Sijie. A obra foi indicada e comentada por Raimalda Conceição, mediadora de leitura da Biblioteca de Ítalo. Confira!

A história é de Luo e Ma, dois jovens de 17 e 18 anos que em plenos anos 70 vivem na China presidida por Mao Tsé Tung. É nesse contexto da Revolução Cultural Chinesa, que fechou universidades, perseguiu intelectuais e determinou a reeducação de jovens de classe média por meio do trabalho braçal, que Luo e Ma foram considerados burgueses reacionários e encaminhados a um “campo de reeducação” em uma vila isolada no Tibet.

Submetidos à jornada de trabalho muito pesada e descrentes da possibilidade de retornar a sua cidade natal, os jovens encontram alívio nas músicas tocadas por Ma e nas histórias lidas por Luo, especialmente de autoria de Balzac. Meio a tudo isso, os dois conhecem uma costureirinha, por quem ambos se apaixonam.  Ela então lhes revela livros considerados subversivos, de autoria de Flaubert, Dostoievski, Vitor Hugo e Balzac. É a partir daí que você, leitor, vai conhecer uma comunidade que dribla proibições relativas à leitura e constatar os efeitos sociais da literatura, que podem mudar o mundo.

A obra foi adaptada para a telona e fez grande sucesso no circuito de arte brasileiro. Não encontramos o trailler do filme legendado, mas achamos que vale a pena compartilha-lo mesmo assim.

Feliz Natal!

Meaisken: Nas Asas da Borboleta, por Quiara Barbosa

O livro Meaisken: Nas Asas da Borboleta, de Luciana Lopes de Mello, é a dica de hoje, de Quiara Barbosa, leitora da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus.

A obra indicada é desconhecida por muita gente, mas Quiara conta que a leitura vale a pena! O que mais a atraiu na obra foi a força das mulheres, pois o livro mostra a situação das mulheres em tempos de inquisição, com destaque para a história de Anne, filha de mãe pagã e pai cristão, que foge dos inquisidores enquanto todas as demais mulheres que conviviam com ela são condenadas. Anne passa então a viver como cristã, em um convento.

Quiara destaca no livro o jogo de interesses entre as instituições vigentes durante o século XVI, com destaque para o poder da igreja, pois personagens femininas que detinham vasto conhecimento espiritual e medicinal, como Anne, que lutavam por sua liberdade e enfrentavam a igreja e outras instituições da época são mortas sob acusação de heresia.

"Foram muitos os aprendizados que obtive com esse livro. Devo lutar por meus direitos, por minha liberdade de escolha. Saber quem sou e quais são as minhas origens, buscar meu bem estar. Qualquer um que leia será envolvido pela força dessa história." conclui Quiara.

De Menina Para Menina, por Alana Borges

Sou Alana Borges, leitora da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus, e venho indicar a leitura do livro De Menina Para Menina, de Inês Stanisiere.

A obra é um diário misturado com agenda, no qual uma menina de 12 anos chamada Marivalda fala sobre sua vida e relata todos os seus passos. Ela nos dá conselhos pra que não aconteça com a gente o que aconteceu com ela, fala das suas emoções e das pessoas ao seu redor. Gostei bastante da leitura! É como se Marivalda fosse uma amiga que divide conosco suas experiências.

Aos 35 anos, Inês Stanisiere reune 8 livros publicados em 2 anos, e um feito de vender 4 livros por hora no Brasil com apenas 2 livros, A Agenda de Carol e De Menina Para Menina. A autora fez fama junto as pré-adolescentes e então criou um blog para conversar com meninas do país inteiro. Lá, qualquer um pode registram suas impressões sobre os livros.

 

Blog criado pela autora do livro:
http://www.demeninaparamenina.blogspot.com

Site da autora:
www.inesstanisiere.com.br

Devido a problemas técnicos não conseguimos postar a dica de leitura ontem, quinta-feira.

Pollyana Moça, por Raimalda Conceição

Sou Raimalda Conceição, mediadora de leitura da Biblioteca de Ítalo, e indico a leitura do livro Pollyana Moça.

A obra conta a história de uma menina órfã que vai morar com a tia, que não era uma das pessoas mais afetuosas ou simpáticas do mundo. Vocês vão perceber isso quando ela manda Pollyana ir dormir no sótão da casa. Entretanto, no decorrer da história Pollyana vai cativando todos a sua volta com seu jeito bondoso e carinhoso, inclusive amolecendo o coração da tia.

Nesse processo, Pollyana faz amizade com a cidade inteira e com uma personagem muito interessante chamada John Pendleton. Pollyana ensina a todos o Jogo do Contente, promovendo mudanças nas atitudes das pessoas, possibilitando que todos da cidade encarem a vida com alegria, tirando positividade até das tristezas.

Querem saber porque John Pendleton merece destaque? E que tipo de jogo é o Jogo do Contente? Querem aprender a jogar? Então leiam POLLYANNA MOÇA, um clássico de Eleanor H. Porter, adaptado por Telma Guimarães a partir da tradução original de Monteiro Lobato.

A Vendedora de Fósforos - crítica de Claudia Nina

A Vendedora de Fósforos, de Adriana Lunardi é a dica de leitura de hoje!

E quem vai nos contar sobre esse livro é Claudia Nina, em crítica publicada na Revista Pessoa em Outubro de 2011.

As Duas Irmãs

Uma rotina nômade que acaba em morte, sumiço ou quase loucura.

Há livros que ditam o próprio ritmo de leitura. Os melhores são sempre assim. Este de Adriana Lunardi, A vendedora de fósforos, por exemplo, pediu que eu seguisse lentamente e com muita atenção cada passo dos personagens – passos de viagem e de mudança, posto que se trata de uma família itinerante; passos internos, já que a protagonista mais caminha por dentro do que por fora.

Um silêncio absolutamente perturbador ronda estes passos, tanto os de fora, quanto os de dentro. A ponto de, mesmo nos intervalos da leitura, o texto continuar latejando – grande escritora essa Adriana. O maior trunfo do breve, mas denso, romance é criar uma atmosfera para cada um dos personagens que são igualmente densos, mesmo quando rasos. A rodinha é pequena: apenas a narradora, em uma chacoalhante primeira pessoa, a irmã (personagem crucial), o irmão, a mãe e o pai, para quem “nada superava o desacato de ter filhos que cresciam sem o seu consentimento”.

Último Encontro Regional do Programa Prazer em Ler em 2012

Como Polo de Leitura de Salvador apoiado pelo Programa Prazer em Ler (PPL), do Instituto C&A, a Rede EMredando Leituras esteve em encontro de formação do Programa entre os dias 13 e 16, em Recife.

O evento foi o ultimo Encontro Regional do Programa Prazer em Ler no ano de 2012 e reuniu a Rede EMredando Leituras e os Polos de Leitura de João Pessoa, Natal, São Luis, Recife, Olinda, Betim e Belo Horizonte. Na pauta, temas importantes para a sustentabilidade dos projetos de fomento à leitura como: comunicação e visibilidade, enraizamento comunitário e políticas públicas de leitura. O encontro também incluiu em sua programação visita a 8º Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), que aconteceu de 15 a 18 de Novembro, em Olinda.

Pequena Abelha, por Adriana Carolinne

Você se atrairia por um livro que tem uma orelha e contracapa que contam o mínimo possível sobre a história? Talvez a curiosidade te levasse a folhear um  livro desse tipo....e foi isso que eu fiz, mas não passei daí. Apenas meses depois de ter adquirido um livro desse tipo, chamado Pequena Abelha, tive vontade de lê-lo. Ainda bem que essa vontade chegou em algum momento, porque a obra é excelente.

Pequena Abelha, de Chris Cleave, conta a história de duas mulheres. Pequena Abelha, uma jovem refugiada nigeriana que vai para a Inglaterra fugindo do massacre em seu país, e Sarah, jornalista britânica, casada, que tem um filho pequeno. Por um acaso da vida, as duas se cruzam e uma delas tem que tomar uma decisão muito difícil, que mudará totalmente suas vidas. E tenho certeza que o que você pensou não chega nem perto.

Chris Cleave permite que os capítulos sejam narrados em primeira pessoa por Pequena Abelha e Sarah, alternadamente, o que torna as personagens muito reais para o leitor. E o mais legal é que a história não começa com o encontro delas duas. O início narra a vida delas anos depois desse encontro e, aos poucos, o passado das personagens vai sendo revelado. 

Não é um livro fácil de ler. Pequena Abelha faz despertar emoções fortes e, justamente por isso, é uma experiência literária fantástica. Não posso deixar de destacar que as reflexões da personagem Pequena Abelha revelam uma visão muito própria da vida e uma sensibilidade imensa. Confira você mesmo:

[...] peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas eu e você temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi.”


Por Adriana Carolinne, 21, estagiária de comunicação da Rede EMredando Leituras.

Rede EMredando Leituras participa de I Encontro Estadual de Bibliotecas de Pernambuco

A Rede EMredando Leituras está em Recife participando do I Encontro Estadual de Bibliotecas de Pernambuco que teve início ontem. O encontro acontece no auditório da Academia Pernambucana de Letras e reúne profissionais que atuam em bibliotecas nos segmentos escolar, estadual, municipal e comunitário pernambucanos, representantes da sociedade civil e organizações governamentais e convidados representantes de bibliotecas comunitárias da Bahia, Paraíba, do Rio Grande do Norte, Maranhão e de Minas Gerais.

"O encontro está sendo mais um espaço para discutirmos concepções e desafios para o desenvolvimento de uma sociedade leitora e desafios das políticas públicas para o desenvolvimento de bibliotecas." Conta Rita Margarete, consultora associada da Avante- Educação e Mobilização Social, mobilizadora e articuladora da Rede EMredando Leituras.

O encontro é uma iniciativa da Releitura - Bibliotecas Comunitárias em Rede, da Região Metropolitana do Recife, do Centro de Cultura Luiz Freire e do Instituto C&A, a partir do Programa Prazer em Ler, que esperam que a troca de experiências levem à construção de propostas para o desenvolvimento de bibliotecas de qualidade em Pernambuco.

Ensaio sobre a cegueira, por Solange Sousa

Olá leitores, sou Solange Souza, mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus, e indico a leitura do livro Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.

A obra nos faz refletir e temer a própria humanidade diante uma situação caótica, pois inicia com o relato de um motorista parado em um sinal de transito que subitamente descobre que está cego de uma cegueira diferente. Esse é o primeiro caso de uma treva branca que logo se espalha pela cidade. Saramago escreve, com poucos pontos, muitas vírgulas e com discurso corrente, esse tipo de escrita faz com que os acontecimentos descritos passem pela mente do leitor com muita velocidade; desta forma prossegue a descrição de vários personagens que vão ficando cegos sem dar nem uma pausa para respirar. Quando paramos percebemos que Saramago não deu nome a cidade, aos personagens e nem datou os acontecimentos, deixando este relato tão aberto a imaginação do leitor, que é impossível não tememos uma epidemia de verdade, e passamos a imaginar como agiriam as autoridades em uma situação como essa.

Bullying o que fazer?, por Amanda Santos

"A professora entrou na sala, cumprimentou os alunos e começou a fazer a chamada. Quando chegou a vez de Igor responder a presença, ele respondeu tão baixinho que a professora quase não escutou e, erguendo a cabeça para localizá-lo, perguntou:

- Igor, você está aí? - antes que ele respondesse, outro aluno disse, insultando-o:

- Fala alto "quatro olhos", além de não enxergar direito é mudo? - e todos caem na gargalhada!"

Esse é um trecho da dica de leitura de Amanda Santos, 11, leitora da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus. O título do livro é Bullying o que fazer?, e seu autor se chama Ricardo Brown. Amanda conta que o que ela gostou nessa obra foi o fato dela mostrar como bully é uma coisa desagradável, que machuca os outros. "É feio e tem gente que faz porque os pais não dão amor ou carinho, então eu digo não pratique o bullying" Conclui Amanda.

Mediadores de leitura mirins

Os pequenos Valdelice da Silva, 11; Michele da Silva, 8; Josué dos Santos, 11; Gabriela Cerqueira, 13; e Geisa dos Santos, 11 adoram ler. Eles frequentam a Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus e leem mais de 20 livros no mês, além de participar das rodas de contação de história para crianças mais novas. Eles são mediadores de leitura mirins.

Ao perceber a paixão dos meninos pela leitura, a educadora e mediadora de leitura da Biblioteca, Rafaela Fagundes, convidou-os para participar das rodas de contação de história. Desde então, eles escolhem os livros que mais gostam pra recontar ou ler para os colegas. Entre seus autores preferidos estão: Maria Machado, Monteiro Lobato, Ziraldo, Manoel Bandeira e Ruth Rocha. Com o acompanhamento de Rafaela, os garotos ainda escrevem e declamam poesias, participam de eventos literários em escolas, creches, espaço Cultural Alagados e de eventos na Câmara Municipal de Vereadores.

29 de Outubro - Dia Nacional do Livro

O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga. Mas apenas no dia 29 de Outubro de 1810 a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional, que em sua formação inicial contava com mais de sessenta mil peças, entre medalhas, moedas, manuscritos, livros, mapas, etc

Foi esse fato histórico que consagrou o dia 29 de Outubro como o Dia Nacional do Livro, a partir da Lei nº 5.191.

A Guerra do Fim do Mundo, por Rita Margarete

Olá leitores,

Sou Rita Margarete, articuladora e mobilizadora da Rede EMredando Leituras e  consultora associada da Avante, e venho dar a dica de leitura dessa semana!

Indico o livro A guerra do fim do mundo, que tem como cenário o Brasil do final do século XIX, época em que ainda era possível iludir o nordestino, castigado pela seca e a pobreza, com promessas do reino de Deus.

Este cenário é utilizado pelo peruano Mario Vargas Llosa para escrever o romance “recontando” a dramática Guerra de Canudos. A narrativa traz honra e vingança, poder e paixão, fé e loucura dando outra dimensão à história de Antônio Conselheiro.

Indico a leitura porque a obra tem uma narrativa envolvente e provoca o leitor a estabelecer relações entre os personagens da ficção e alguns protagonistas da Guerra de Canudos. Este ponto, em especial, mobiliza conhecedores da Guerra de Canudos a posicionarem-se criticamente.

As Melhores Crônicas de Rubem Alves, por Adriana Carolinne

Olá leitores, eu sou Adriana Carolinne, estagiária de comunicação da Rede EMredando Leituras, e minha dica de leitura é uma coletânea de contos. A obra se chama As melhores crônicas de Rubem Alves.

As crônicas que o livro reúne abordam vários temas e despertam muitas reflexões. Elas foram selecionadas pelo próprio autor e pela editora, considerando as manifestações dos leitores ao longo dos anos sobre todas as crônicas produzidas por Rubem Alves.

Dentre as 30 crônicas que constam no livro, a que mais gostei chama-se O Nome. Nela, Rubem relembra e reflete sobre uma conversa que teve com seu amigo, Amilcar Herrera. Nessa conversa, Hamilca contou sobre um sonho que teve. No sonho, ele esquecia seu nome. Ele não sabia quem ele era. Não tinha memória do seu nome. Mas Amilcar contou para Rubem que o pior de tudo é que ele esquecia seu nome, mas os outros continuavam a saber quem ele era. Foi aí que Amilcar percebeu que o nome é uma gaiola onde o que somos mora. Segundo ele, bom seria se outros também esquecessem seu nome. Aí eles teriam perdido a memória da gaiola que prende seu ser. E seu ser se transformaria em pássaro e voaria livre por espaços por onde nunca havia voado.

Invasão Eco-Literária ocupa ruas, becos e vielas do Calabar

Ruas, becos e vielas do bairro do Calabar foram tomados durante o dia 09 pela Invasão Eco-Literária. O cortejo, organizado pela Biblioteca Comunitária do Calabar, fez parte das comemorações da Semana Nacional da Leitura e da Literatura (08 a 12 de Outubro) e teve como objetivo sensibilizar as pessoas para a importância da leitura e também alertar a população para a conscientização ambiental, já que a Biblioteca abriga uma Sala Verde. Toda a comunidade do bairro foi mobilizada para o evento, que contou com a participação de crianças, jovens e adultos.

A caminhada em prol da leitura teve inicio enfrente a Biblioteca Comunitária do Calabar e foi conduzida por poetas e mediadores de leitura por todo o bairro até chegar na praça da Avenida Centenário. A cada esquina mais pessoas se juntavam ao grupo exibindo faixas e cartazes que chamavam atenção para a importância da leitura e da conscientização ambiental.

Na parada final, a praça da Avenida Centenário, a Biblioteca organizou um espaço de leitura que disponibilizou livros ao ar livre. Nesse espaço também aconteceram atividades de contação de histórias, apresentações de peças teatrais e de palhaços, rodas de poesia e apresentação percussiva com as crianças do Ateliê Berimbanda e seus instrumentos reciclados.

Sessão EMredando nossas Leituras é suspensa devido a Semana Nacional da Leitura e da Literatura

Devido a intensa programação de atividades nas quais estamos envolvidos durante a Semana Nacional da Leitura e da Literatura (08 a 12 de Outubro), hoje suspendemos a sessão EMredando nossas Leituras. As dicas de livros veiculadas às quintas-feiras nessa sessão voltarão a ser postadas normalmente a partir da próxima semana.

Agradecemos a compreensão e convidamos você para conhecer e participar das comemorações da Semana Nacional da Leitura e da Literatura.

Polos de Leitura do Nordeste comemoram Semana Nacional da Leitura e da Literatura

3º Gincana Literária da Biblioteca Clementina de Jesus mobliza mais de 40 crianças

A 3º Gincana Literária da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus acabou na última sexta-feira e deixou as 40 crianças e adolescentes que participaram com gostinho de quero mais!

Equipe Capitão na Areia, vencedora da
3º Gincana Literária da Biblioteca Clementina de Jesus

A Gincana, realizada anualmente pela Biblioteca, tem como objetivo incentivar a leitura e formar leitores e, para isso,  propõe atividades como criação de poesias temáticas, pesquisa sobre vida e obra de autores e dramatizações. Este ano a Gincana homenageou o escritor baiano Jorge Amado e a cantora negra Clementina de Jesus, que deu nome à Biblioteca.

Durante a Gincana as 4 equipes se dedicaram e produziram muito, mas no final quem levou o troféu para casa foi a equipe Capitão na Areia.

O Menino Nito, por Rafaela Fagundes

O Menino Nito, obra de Sonia Rosa, é uma história muito interessante, que contribui para a o desenvolvimento da auto-estima da criança e para a desconstrução da ideia que meninos e meninas têm em relação ao choro, pois o livro conta a história de um menino que fica doente porque para de chorar. Ele chorava muito, por qualquer motivo. Até que um dia seu pai lhe disse que homem não chora. A partir de então o garoto passa a engolir todos os choros e adoece por isso.

Indico que mediadores de leitura e educadores apresentem esse livro para as crianças. Certamente será um grande aprendizado para elas!

Rafaela Fagundes, mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus.

Obra completa: http://silviarpc.blogspot.com.br/2011/03/o-menino-nito.html

IV Cortejo Literário movimentará as ruas do Subúrbio Ferroviário de Salvador

Durante a Semana Nacional da Leitura e da Literatura (lei nº 11.899/2009) as ruas do Subúrbio Ferroviário de Salvador serão tomadas por crianças, jovens e adultos em cortejo pelo direito à leitura.

Esse será o IV Cortejo Literário, que é realizado anualmente pelo SOFIA Centro de Estudos, através da Biblioteca Comunitária Paulo Freire. Desde a sua primeira edição, o  Cortejo mobiliza diferentes atores sociais, individuais e coletivos, governamentais e não governamentais, notoriamente engajados e comprometidos  com o desenvolvimento de ações educativas e culturais no Subúrbio Ferroviário de Salvador, sensibilizando-os para a importância de valorizar o livro e a leitura literária como elementos relevantes na formação de cidadãos participativos, críticos, autônomos e criativos. Sua última edição reuniu mais de 500 pessoas.

Esse ano o Cortejo adota o slogan "Pelo Direito à Leitura" e já conta com a participação de ONG's, grupos culturais, escolas públicas e comunitárias e associações que atuam nas áreas de educação e cultura ainda nas etapas de planejamento.

Quer conhecer melhor a história do Cortejo Literário do Subúrbio?

Basta acessar o blog da Biblioteca Comunitária Paulo Freire! http://bibpaulofreire.blogspot.com.br/

O que:

Cortejo Literário do Subúrbio Ferroviário

Quando:

11 de Outubro das 8h às 11h30

Saída:

Praça da Revolução (Periperi), às 9h (concentração às 8h)

Trajeto: 

Av. Suburbana no sentido Periperi - Coutos 

Encerramento

Escola Municipal Cid Passos (Coutos), às 11h30

Polos de leitura do Nordeste criam estrategias de mobilização para promoção e acompanhamento de políticas públicas

Estivemos em Olinda (PE) no final de semana passado com as outras quatro redes que constituem os Polos de Leitura do Nordeste parceiros do Instituto C&A: Leitura na Rede (João Pessoa), Releitura (Recife), Potiguar de Escolas Leitoras (Natal), e Ler pra Valer (São Luis). Nesse encontro discutimos estratégias de mobilização e articulação da sociedade civil para criação dos Planos Estaduais e Municipais do Livro e da Leitura (PELL) (PMLL) e definimos encaminhamentos para sustentabilidade e fortalecimentos dos projetos de leitura realizados por cada rede de leitura.

O encontro foi organizado por nós em conjunto com as demais Redes a partir de inquietações  diante da lentidão e pouca participação da sociedade civil no processo de escrita dos PELL e PMLL.  Para incrementar as discussões, convidamos o Assessor do Ministério da Cultura (MINC) Representação Regional Nordeste, Roberto Azoubel, que apresentou os investimentos do MINC para o Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL). O encontro também contou com mais um convidado, o projeto Escola Leitora, desenvolvido junto as bibliotecas das escolas municipais de Caruaru.

Durante o encontro criamos estratégias para mobilização da sociedade civil e representantes do poder legislativo para promover e acompanhar políticas públicas de fomento à leitura. Em breve essas estratégias começarão a ser colocadas em prática! Quer participar desse processo? Entre em contato conosco. Vamos EMredar Leituras!

Representantes da Rede EMredando Leituras no encontro:
Rita Margarete, mobilizadora e articuladora da Rede, consultora associada da Avante – Educação e Mobilização Social
Elisa Souza, mediadora de leitura da Biblioteca Parque São Bartolomeu

Duula A mulher Canibal, por Paulo Bandeira

Olá leitores!

Sou Paulo Bandeira, 16, leitor da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus, e indico a leitura da obra de Rogério Andrade Barbosa, Duula A mulher Canibal.

O livro conta a história de Duula, uma menina que mora com os pais numa região muito seca. Certo dia eles decidem ir para outro território, mais o calor, a fome e a sede não possibilitam que os pais concluam a viagem. Eles morrem e deixaram a menina sozinha no meio do deserto. Por causa do sol muito quente Duula enlouquece e em meio a tanta fome passa a comer os restos mortais humanos e de animais. Aos poucos, seu corpo vai se transformando até que ela se torna um monstro horrível e passa a ser temida por homens, mulheres e crianças que ouvem a lenda de Duula, a mulher canibal.

Um certo dia, um casal com dois filhos vindos de muito longe passa pelo território da temível Duula. O pai das crianças Askar e Mayran, gêmeos de 12 anos pede para que eles catem lenha e gravetos para acender a fogueira. Nessa busca, as crianças acabam se perdendo e dando de cara com a tão terrível Duula, a mulher canibal.

...Se os meninos sobreviverão? Só lendo o livro para descobrir!

Semana Nacional da Leitura e da Literatura 2012

Todos nós sabemos que dia 12 de Outubro é Dia da Criança, mas você sabia que nessa data também comemoramos o Dia Nacional da Leitura?

Em 2009 o nosso então presidente, Luiz Inácio Lula Da Silva, criou uma lei (LEI Nº 11.899) que institui o Dia Nacional da Leitura como 12 de Outubro e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura como sendo a semana em que cair o dia 12 de Outubro. 

Nesse ano a Semana será de 08 a 12 e nós preparamos várias atividades para comemorar, confira!

Dia 08/10

O que: Teatro de bonecos

Quando: 9h às 15h

Onde: Biblioteca Comunitária Sete de Abril

O que: Chá Literário (com participação de Policiais Militares da Base Comunitária de Segurança do Calabar)

Quando: 16h30

Onde: Biblioteca Comunitária do Calabar

Dia 09/10

O que: Oficina Literária

Quando: 9h

Onde: Biblioteca Comunitária Sete de Abril

O que: Invasão Eco Literária (cortejo e atividades de fomento à leitura)

Quando: 14h

Concentração do cortejo na Biblioteca Comunitária do Calabar

Percurso: Bairro do Calabar até Av. Centenário

A Outra Face, por Rafaela Fagundes

A Outra Face, de Sidney Sheldon, é a dica de Rafaela Fagundes, mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus.  Rafaela conta que a obra é um mistério policial que nos coloca em tensão permanente. O pano de fundo é o mundo da psicanálise.

Juddy Stevens, famoso psicanalista, fica abalado com a notícia do assassinato de John Hanson, seu cliente e modesto chefe de família com tendências homossexuais. Logo em seguida sua secretária Carol Roberts também é encontrada morta e Stevens é imediatamente colocado entre os principais suspeitos dos assassinatos.

Mais quem seria o verdadeiro assassino?  Teri wasburn, ex-estrela de Hollywood e ninfomaníaca, que oculta um terrível crime em seu passado, ou Harrison Burk, paranoico com obsessões homicidas, vice presidente de uma grande empresa?

Enredado em uma cadeia perigosa de crimes e perseguições Juddy Stevens chega até a temerosa máfia.

“Eu levei apenas algumas horas para concluir a leitura desse livro, o autor tem uma imaginação surpreendente, leia e verá.” Conta Rafaela, que aproveita para indicar outro livro de Sidney Sheldon intitulado A Herdeira.

Grupo Amigos da Comunicação: Mais uma ação em prol da gestão compartilhada da Rede EMredando Leituras

Apresentamos em primeira mão o Grupo Amigos da Comunicação!

Esse grupo foi criado com o objetivo de tornar o planejamento e execução da comunicação da Rede EMredando Leituras ainda mais compartilhado. Assim, o grupo, formado por integrantes da Rede e orientado pela estagiária de comunicação, Adriana Carolinne, se responsabiliza pela comunicação da Rede, desde o planejamento até a etapa operacional.

"Como a Rede tem mais de 30 pessoas, é inviável a participação de todos no planejamento e operacionalização da comunicação. Por isso resolvemos criar o Grupo Amigos da Comunicação. É nesse grupo, de 12 pessoas, que a gente discute, rascunha e cria propostas, que são apresentadas para todos os integrantes da Rede aprovarem, só então o Grupo operacionaliza as propostas." Explica Adriana Carolinne.

Os Amigos da Comunicação se reúnem quinzenalmente para planejamento da comunicação da Rede. Como resultado desses encontros, criamos uma página no facebook, modificamos o layout desse blog e inauguramos uma coluna EMredando Nossas Leituras, que oferece uma dica de leitura toda quinta-feira. Além disso, reativamos a conta do nosso twitter e estamos atualizando nosso mailing de contatos. O Grupo também se reúne para oficinas de capacitação, realizadas por Adriana. As oficinas são temáticas e atendem às demandas dos integrantes do Grupo e das  atividades que estão sendo desenvolvidas.

Menina Bonita do Laço de Fita, por Valdelice da Silva

Valdelice da Silva (11), contadora de história da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus dá a dica de leitura de hoje!

Eu gostei muito do livro Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, porque ele conta a história de uma menina pequena negra que a mãe enfeitava o cabelo com trança e terêrê, bem parecido com o meu cabeo quando minha mãe enfeita para o carnaval.

Nessa história tem um coelhinho que gosta muito da menina e acha ela a pessoa mais linda que ele já viu na vida. O coelho pergunta para a menina  qual o segredo para ela ser tão pretinha e a menina inventa varias histórias, primeiro ela diz que caiu na lata de tinta preta, que tomou muito café e depois ela diz que comeu muita jabuticaba. O coelho faz tudo o que a menina diz e não fica preto coisa nenhuma. Quando o coelho pergunta pela ultima vez a mãe da menina conta a verdade e diz que é porque ela se parece com a avó. Então o coelho entende que para ser pretinho tem que puxar a família e daí ele encontra uma coelhinha bem pretinha, namora, casa e tem vários filhotinhos de várias cores e uma filhinha bem pretinha que se torna afilhada da menina bonita do laço de fita.

Vida de Boneca, por Rafaela Fagundes

A dica de leitura dessa semana é de Rafaela Fagundes (23), mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus. Ela recomenda o livro Vida de Boneca, de Luciana Rigueira.

Difícil é não se emocionar com essa obra, na qual uma boneca conta sua história.

Na noite em que a boneca chega na casa de Lia a menina  rodopia pela sala de tanta euforia, declara amor eterno. As duas têm o mesmo tamanho e a boneca torna-se logo sua melhor amiga. Para ela, Lia conta todos os seus segredos. Tempos depois, Lia ganha uma nova boneca e acaba deixando a boneca antiga de lado. A cada dia a boneca fica mais tempo na prateleira, pois Lia está crescendo e está tendo outros interesses. Certo dia, quando Lia recebe a visita do namorado, a boneca é puxada pelo cabelo e jogada em baixo da cama. Francisca, a arrumadeira, é quem encontra a boneca e cuida dela. Mas, dias depois, Lia entra no quarto com duas caixas grandes e começa a empacotar todos os seus brinquedos. A boneca é colocada em uma das caixas, sozinha, separada dos demais brinquedos. Ao se ver dentro da caixa, a boneca se apavora achando que está sendo levada para o lixão, mas ela terá uma surpresa! A boneca nem sonha com o que a aguarda. Afinal, boneca não morre, está sempre nascendo outra vez.

A Bicicleta Azul, por Adriana Carolinne

Adriana Carolinne (21), estagiária de comunicação da Rede EMredando Leituras, indica a leitura da obra A Bicicleta Azul, Volume1 da série A Bicicleta Azul, de Régine Deforges.

O livro conta a história de Léa Delmas, uma jovem de 17 anos, que vive com seus pais e duas irmãs em Bordeaux, França. Léa contraria as etiquetas, é respondona e tem todos os meninos de sua idade à seus pés. Todos são apaixonados por ela e a mimam como nunca se viu. Entretanto, Léa não sente nada por nenhum deles. No decorrer da história, seu coração vai bater mais forte justamente por aquele que está de casamento marcado com outra, Laurent D’Agilart. Determinada, Léa dedica todo o seu tempo para provar ao jovem que o ama e que ele deve ficar com ela. Enquanto Léa lida com seus sentimentos arrebatadores, explode a Segunda Guerra Mundial e então Léa terá que lidar não apenas com o fato do seu amado estar casado com outra, mas com a violência da guerra, a ocupação nazista, mortes de entes queridos e muitos outros desafios. A guerra não faz com que Léa desista da sua paixão, o que torna as coisas muito mais complicadas para ela.

Achei o início do livro um pouco monótono, mas vale à pena ultrapassar esse início e continuar lendo! O restante do livro é envolvente e desperta grandes emoções no leitor! Quem tiver se interessado pela obra pode encontrá-la na Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus.

Ciranda Literária se inspira em aniversário de 100 anos de Jorge Amado

No último sábado (11) a Rede EMredando Leituras realizou mais uma Ciranda Literária. Encontro mensal, organizado por integrantes da Rede, que reune mediadores de leitura em atividades de fomento ou fortalecimento do gosto pela leitura.  "Para que o mediador de leitura fomente outros leitores é necessário que ele goste de ler e conheça boas obras". Explica Rita Margarete, articuladora e mobilizadora da Rede EMredando Leituras e consultora associada da Avante - Educação e Mobilização social.

O destaque dessa edição da Ciranda Literária foi o diálogo proposto entre literatura e outras linguagens, pois, inspirada no aniversário de 100 anos do escritor baiano Jorge Amado, a Ciranda reuniu os mediadores de leitura da Rede no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) para visita à exposição Jorge Amado é Universal, em cartaz até 14 de Outubro.

O encontro, organizado por Ladailza Teles, coordenadora da Biblioteca Comunitária Paulo Freire e Fernanda Lauria, coordenadora da Biblioteca e Infocentro Maria Rita de Almeida, foi um amplo espaço de expansão cultural, pois,  também proporcionou aos integrantes da Rede um passeio monitorado por guia ao Parque das Esculturas, que reune, à céu aberto, esculturas de artistas como Bel Boba, Tatti Moreno, Carybé, Chico Liberato e Mario Cravo Neto.

Durante a visita, os mediadores de leitura fizeram pausas nos jardins do museu para leitura de trechos da obra Mar Morto, de Jorge Amado, e para solicializar suas impressões. 

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A Formiga e a Pomba, por Joice Rodrigues

Joice Camille Rodrigues (09), leitora da Biblioteca Clementina de Jesus, indica a leitura do livro A Formiga e a Pomba, de Pedro Bandeira. Joice nos contou um pouquinho sobre a história e compartilhou conosco suas impressões. Confira!

O livro conta a história de uma formiguinha que trabalhava muito, um certo dia, enquanto estava trabalhando na beira do  rio ela escorregou caiu dentro da água e quase morreu afogada. Sua sorte foi que uma pomba viu a  formiguinha se afogando e a salvou, a formiga ficou muito agradecida e disse que se algum dia a pomba precisa-se estaria pronta para ajudá-la. O tempo passou e um dia quando a pomba estava no meio da floresta caçando minhocas, não percebeu que atrás de uma arvore havia um caçador pronto para pega-la. Ao perceber o que estava acontecendo, a formiguinha tentou avisar para a pomba mas como era muito pequena, a pomba não conseguiu ouvir sua voz. Então, a formiga teve a ideia de picar o pé do caçador, que gritou de dor e assustou a pomba que imediatamente saiu voando e de lá de cima agradeceu a formiga por ter salvo a sua vida. A formiga e a pomba se tornaram grandes amigas, com essa história eu aprendi que devemos pagar o bem com o bem.

Biblioteca Comunitária de Ítalo participa de Feira de Arte e Cultura em Cajazeiras

No último Sábado (04), a Rótula de Cajazeiras V foi tomada pela Feira de Arte e Cultura, uma realização da Casa do Sol. A Feira, que chega a sua 6º edição, conta com a participação marcante da Biblioteca Comunitária de Ítalo desde o início.

Nessa edição da Feira, a Biblioteca teve um stand exclusivo, uma oportunidade para que moradores do bairro de Cajazeiras e demais visitantes conhecessem melhor seu trabalho e acervo. Durante o evento, a Biblioteca realizou sarais e contação de histórias com fantoches e ofereceu uma programação exclusiva para as crianças, que incluiu oficinas e atividades de desenho e pintura.

O Diário Roubado, por Rafaela Fagundes

Rafaela Fagundes (23), mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Clementina de Jesus, indica a leitura do livro O diário roubado, de Regina Deforges.

A autora conta a emocionante e comovente história de uma adolescente de 15 anos de idade que vivia em uma cidade pacata do interior e escreve em seu diário todos os seus mais íntimos segredos. Todos os segredos da adolescente estavam a salvo naquele diário, até o dia que alguns colegas de classe roubam seu diário. Então a menina passa a viver um verdadeiro pesadelo. É humilhada, expulsa da escola e chega a ser apedrejada em praça pública.  Certamente vocês estão curiosos para saber quais são os segredo da garota. Mas eu não vou contar e para saber vocês terão que ler o livro, garanto que vale a pena!

Para aumentar leitores é preciso fazer ligação entre internet e literatura

A ampliação do hábito da leitura entre estudantes brasileiros requer a existência de mediadores preparados que entendam as novas ferramentas tecnológicas para levá-los a fazer a ligação com o mundo em que vivem por meio da literatura. “Nós temos poucos mediadores aptos a entrar neste diálogo, nestes suportes, nestas novas linguagens e que tragam uma herança cultural vastíssima”, disse a diretora adjunta da cátedra Unesco de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Eliana Yunes.

Na avaliação de Eliana, que criou a cátedra de Leitura na PUC-RJ em parceria com a Unesco, os estudantes, mesmo no uso da internet, podem dedicar mais tempo à escrita e à leitura do que teriam as pessoas há cerca de 20 anos. “Eles são obrigados a ler, a escrever, a se comunicar”, declarou à Agência Brasil.

Eliane admitiu, contudo, que sem uma mediação adequada, “existe uma simplificação do uso da língua”. A leitura dos estudantes que estão conectados às redes sociais acaba circunscrita a um universo muito estreito ao qual eles têm acesso com facilidade. “Está na onda, está na moda. Tem a coisa da tribo, do grupo”, disse. A professora disse que essa leitura, porém, não têm a densidade necessária para levar os alunos à formação de um pensamento crítico.

Biblioteca Comunitária Sete de Abril comemora seus 10 anos

A Elegância do Ouriço, por Rita Margarete

Rita Margarete, consultora Avante - Educação e Mobilização Social, indica o livro A Elegância do Ouriço, segundo romance de Muriel Barbery. Saiba o que Rita achou desse livro!

A obra dá voz a Renée, senhora ranzinza, baixota, e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Ela esconde um segredo e, talvez, para garantir que ninguém o descubra, Renée mostra-se uma observadora refinada, ora terna, ora ácida. Revela um amor extremado às letras e às artes.

Paloma é outra personagem importante neste romance, ela decide que se não encontrar algum sentido para a vida, cometerá suicídio no dia do seu aniversário de treze anos. Enquanto espera pelo dia do seu aniversário, guarda suas anotações pessoais e filosóficas: os Pensamentos Profundos e o Diário do Movimento do Mundo, crônicas de suas experiências íntimas e também da vida no prédio.

Vale a pena ler e descobrir onde tudo isso vai dar!