No último sábado (11) a Rede EMredando Leituras realizou mais uma Ciranda Literária. Encontro mensal, organizado por integrantes da Rede, que reune mediadores de leitura em atividades de fomento ou fortalecimento do gosto pela leitura. "Para que o mediador de leitura fomente outros leitores é necessário que ele goste de ler e conheça boas obras". Explica Rita Margarete, articuladora e mobilizadora da Rede EMredando Leituras e consultora associada da Avante - Educação e Mobilização social.
O destaque dessa edição da Ciranda Literária foi o diálogo proposto entre literatura e outras linguagens, pois, inspirada no aniversário de 100 anos do escritor baiano Jorge Amado, a Ciranda reuniu os mediadores de leitura da Rede no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) para visita à exposição Jorge Amado é Universal, em cartaz até 14 de Outubro.
O destaque dessa edição da Ciranda Literária foi o diálogo proposto entre literatura e outras linguagens, pois, inspirada no aniversário de 100 anos do escritor baiano Jorge Amado, a Ciranda reuniu os mediadores de leitura da Rede no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) para visita à exposição Jorge Amado é Universal, em cartaz até 14 de Outubro.
O encontro, organizado por Ladailza Teles, coordenadora da Biblioteca Comunitária Paulo Freire e Fernanda Lauria, coordenadora da Biblioteca e Infocentro Maria Rita de Almeida, foi um amplo espaço de expansão cultural, pois, também proporcionou aos integrantes da Rede um passeio monitorado por guia ao Parque das Esculturas, que reune, à céu aberto, esculturas de artistas como Bel Boba, Tatti Moreno, Carybé, Chico Liberato e Mario Cravo Neto.
Durante a visita, os mediadores de leitura fizeram pausas nos jardins do museu para leitura de trechos da obra Mar Morto, de Jorge Amado, e para solicializar suas impressões.
Amado Jorge Amado
Dentre fotografias, objetos, folhetos de cordel, filmes e imagens, há diversas cartas compondo a exposição. Cartas que foram enviadas à Jorge Amado por grandes personalidades da literatura, da música e da política. Algumas cartas são um pouco mais recentes, outras são amareladas de tão antigas. Uma dessas amareladas, datada de 23 de Agosto de 1936, parecia advinhar o futuro:
"Seus livros da Baía, revelam-me mais que um escritor, que um romancista, que um artista. Revelam-me uma força da natureza, uma espécie de harpa e olea que ressoa a passagem dos ventos dos dramas da miseria. Daí a especialíssima impressão que causa - única, inconfundível e trágica. Trágica no sentido grego da palavra. Na plenura da literatura brasileira Jorge Amado vai ficar como um bloco subito de montanha híspida, cheia de alcantis, de cavernas, de precípícios, de massas brutas da natureza." - Monteiro Lobato para Jorge Amado, 23 de Agosto de 1936
Caros, Parabéns pela iniciativa e pela beleza da Ciranda. A palavra em movimento, ultrapassando as barreiras do tempo e do espaço!!!
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