sexta-feira, 24 de maio de 2013

Coordenadora da Biblioteca C. Paulo Freire apresenta o Programa Permanente da Biblioteca a moradores da Comunidade de Praia Grande

Na manhã do dia 19/05/13, domingo, Ladailza Teles, coordenadora da BC Paulo Freire, reuniu-se com mulheres da comunidade de Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, para apresentar o Programa Virando a Página – Programa de incentivo à leitura e formação de mediadores da Biblioteca Comunitária Paulo Freire. 
Após a apresentação dos participantes, a mediadora mirim, Mabel, fez a leitura do livro “O Berimbau Encantado”, de Elita Ferreira. O encontro contou com a participação de mães de crianças e adolescentes que participam das atividades do Clube da Leitura.A reunião aconteceu na casa de Inês Teixeira, educadora local, que há alguns anos dedica-se à realização de projetos educacionais na comunidade.
A reunião teve por objetivo, apresentar as ações de incentivo à leitura da BC Paulo Freire e sensibilizar as mães para se comprometerem com a formação leitora de seus filhos, apoiando-os para que participem dos encontros do Clube da Leitura.  



terça-feira, 21 de maio de 2013

Entrevista com escritor baiano


Valdeck Almeida de Jesus em entrevista para o Digestivo Cultural.


1. Quer dizer que a leitura — além de todos os benefícios intelectuais conhecidos — pode salvar também vidas, como a sua?

Exatamente. Nós vivemos numa sociedade capitalista. As regras do jogo são determinadas por quem está no poder, na tentativa de manter o controle nas mãos da elite pensante. Esta mesma elite que "combate" a corrupção, a discriminação e a pobreza nada faz para facilitar a distribuição de renda e para capacitar os indivíduos a se tornarem cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres.

É muito fácil manter o poder quando se tem uma população desinformada, desestruturada socialmente, marginalizada e segregada. Informação é poder.

Eu era um "boi" no meio da manada, e levava, literalmente, uma "vida de gado". A leitura de bons textos me fez refletir e descobrir que eu podia mudar meu próprio destino. Ainda sou uma peça na grande engrenagem do sistema, porém tenho plena consciência de meu papel como cidadão. Atuo sempre de forma a modificar, para melhor, a minha vida e a vida daqueles que me cercam, não me esquecendo da comunidade da qual faço parte.

2. Você diz que uma das suas missões é disseminar o hábito da leitura entre pessoas próximas. Com toda a experiência acumulada ao longo dos anos, o que você sugeriria para termos melhores programas, justamente, de "incentivo à leitura"?

A leitura é passada para as pessoas como um castigo. Desde a escola primária até a faculdade, são poucos os profissionais que se dão ao trabalho de incentivar a leitura. 

E leitura para mim não é apenas um decodificar de signos e significados; não é apenas juntar palavras. É algo mais amplo. É a leitura da vida, a compreensão do mundo; é saber se posicionar perante os problemas que assolam um País, propondo soluções. 

O que precisa ser feito é despertar nas pessoas a consciência de que o futuro depende de cada um de nós. 

Os programas de incentivo à leitura devem incorporar o ser humano no processo. Não basta apenas sentar numa roda de analfabetos funcionais e começar a ler e reler textos. 

Desenvolvo, por exemplo, um projeto de publicação de autores inéditos há três anos. Chama-se Prêmio Valdeck Almeida de Jesus de Poesia. Visa selecionar poemas de autores anônimos e publicá-los num livro. Todos os custos de divulgação, edição, correção ortográfica e gramatical, custos gráficos e editoriais, são bancados por mim. Não é muita coisa, mas é algo em que acredito. Prefiro não esperar por ajuda ou incentivos externos. O que posso fazer com meus próprios recursos eu vou fazendo.

3. Você tinha pais analfabetos, mas aprendeu a ler, está fazendo faculdade de jornalismo e tornou-se escritor. O que diria para alguns dos nossos homens públicos que justificam sua ignorância com desculpa esfarrapada de que não tiveram "tempo" para estudar?

Eu ensinei minha mãe a ler e escrever. Meu pai faleceu antes que eu pudesse fazer o mesmo com ele. Fiquei órfão de pai aos dezessete anos de idade. A partir de então, coube a mim chefiar a família, cuidar de sete irmãos menores. Trabalhava durante o dia e estudava à noite. Muitas vezes eu chegava em casa tarde da noite e não encontrava nada para comer. 

Minha mãe costumava me consolar dizendo: "Amanhã Jesus vai trazer comida". Eu confiava nela e ficava esperando. No dia seguinte, partia para o trabalho e para a rotina de estudar à noite. Foram muitos anos de peleja, mas nunca desisti. 

Sempre estudei em escola pública, onde nem sempre havia professores para todas as matérias e onde o ensino era, geralmente, muito fraco. Nos finais de semana, eu tentava estudar sozinho ou com colegas, para não ficar restrito ao assunto que o professor abordava em aula. Usava o tempo de descanso ou de diversão para aprender um pouco mais. 

A gente arranja tempo pra tudo, quando quer. A ignorância mata qualquer ser humano. O remédio é estudar, com tempo ou sem tempo. Nos dias de hoje, é possível estudar até mesmo via internet. Várias faculdades estão oferecendo cursos à distância, com aval do MEC. Não há desculpas para o país continuar com baixos índices na educação. 

4. Você concorda com a máxima de Monteiro Lobato, segundo a qual "um país se faz com homens e livros"? Será que no Brasil ainda tem alguém com poder (de fazer alguma coisa) que concorda com isso? 

Vários países do mundo investem na educação, pois percebem que é a única saída. Concordo com Monteiro Lobato, sim. Homens e livros fazem uma nação. Mas não basta ter homens. Nem basta ter livros nas estantes. É necessário que os livros estejam nas mãos, nas cabeças. 

No Brasil de hoje, infelizmente não consigo ver um quadro muito positivo. As pessoas estão cada vez mais individualistas e egoístas. Mas ainda tem muita gente boa produzindo boas coisas. Há trabalhos alternativos e independentes de ONGs e de pessoas seriamente comprometidas com a causa social. Acredito que ainda há tempo de encher este país de livros, de homens-leitores e de homens pensantes. A filosofia já faz parte do currículo da escola pública, e isso é um ótimo sinal de mudanças. Os frutos virão em alguns anos. 

5. O seu livro é a prova maior de que você venceu. Por que será que, no nosso País, uma vitória intelectual, como a sua, não é tão valorizada quanto uma vitória, digamos, material?

Vivemos a era do "parecer". Houve a era do "ser" (década de 60), do "ter" (70), e agora vivemos a era do "parecer". As pessoas valorizam muito a aparência. E não somente a aparência física, um corpo sarado, um cabelo tingido, busto siliconado etc. As pessoas priorizam a estética em detrimento do conteúdo. O que está visível — mesmo que aparentemente — é muito valorizado. Houve uma desvalorização do ser humano como pessoa, devido ao capitalismo, ao individualismo. Somos átomos dispersos na multidão, sem cara, sem identidade. Não somos mais um país ou um mundo com rosto. Somos apenas corpos e aparências. 

Uma vitória intelectual não é medida, não é vista. Não se valoriza o "saber". Se você tiver como fazer uma exposição de sua imagem na mídia, bombardear o público com sua figura, você não precisa fazer mais nada. As pessoas preferem viver de aparências. Saber não enche barriga, não leva ninguém a aparecer no mundo do espetáculo midiático. Daí porque estudar é algo tão desvalorizado, tão menosprezado. 

6. Nas discussões sobre como fazer do Brasil um "País de Leitores", sempre surge a lista de autores (ou de leituras) que poderiam auxiliar nesse processo. No seu caso, quais foram os escritores que, com seus livros, mais te incentivaram a ler?

Eu tive contato com a literatura muito cedo. Estudei em uma escola pública do interior da Bahia, onde recebi muito incentivo para ler. A poesia foi a primeira forma de leitura que conheci e gostei. Depois veio a literatura de cordel, falando de situações corriqueiras e que tinham muito a ver com a minha realidade. Tomei gosto e comecei a escrever poemas. Em seguida, veio a militância política e a luta estudantil, que me despertou o senso crítico e a visão mais politizada. 

Eu lia de tudo. De jornais do PCdoB a bula de remédio, rótulos de xampus... Quando descobri a biblioteca pública da cidade, me tornei um leitor inveterado de Carlos Drummond, Castro Alves, Graciliano Ramos, Augusto dos Anjos e muitos outros. 

As revistas em quadrinhos, companheiras de meus recreios juvenis, também ajudaram muito no gosto pela leitura. Os desenhos, a linguagem coloquial, os textos curtos e instrutivos, tudo aquilo fez de mim um leitor ávido. Na adolescência, morei numa fazenda onde havia muitas revistas em quadrinhos na biblioteca da patroa. Quando a patroa viajava, eu entrava na casa por uma janela defeituosa e pegava dezenas delas. Depois de ler cada uma, eu voltava, devolvia-as ao local de origem e pegava mais. 

7. E quais escritores te incentivaram — mais além — a escrever? Por quê?

A escrita flui à medida que você lê mais. Acredito que um bom escritor sempre foi um bom leitor. É um processo intrínseco. Um depende do outro. Meus primeiros escritos foram poesias e cordéis, numa tentativa de imitar os textos que eu lia. Sempre fui uma pessoa comprometida com a vida, sempre busquei atuar, nunca esperar que a vida me realizasse os sonhos. Construo meus próprios sonhos no dia-a-dia. 

Graciliano Ramos tem uma escrita dura, crua, verdadeira, que demonstra o cotidiano do nordestino, do sertanejo. Como bom nordestino que sou, orgulhoso disso, fiquei encantado pelo romance Vidas Secas. Graciliano soube, como ninguém, fazer a denúncia, expor o sofrimento do sertanejo ao mundo. Certamente, este romance me inspirou a escrever, ao denunciar também as mazelas da vida. 

Não acredito que o Nordeste seja pobre por causa da seca. O problema do Nordeste é o abandono, é a falta de políticas públicas de inclusão, é falta de seriedade do governo federal e dos governos locais. É a falta de investimento em educação. Como eu disse, é muito mais fácil manipular alguém que não tenha conhecimento, que não seja cidadão pleno. É a política do clientelismo e do coronelismo, que felizmente está sendo dizimada, muito lentamente, mas está. 

8. Sua trajetória pessoal não tem uma ligação direta com a internet, mas, mesmo assim, gostaria de perguntar: como vê a atual explosão de autores na Web?

Não podemos ignorar a existência de novas mídias. Eu vejo o surgimento de autores na Web como uma alternativa para quem não consegue chegar às editoras. O mercado editorial é capitalista. Não importa se você é um bom escritor. Importa, sim, se você consegue vender. Como não há muitos projetos sérios que estimulem o novo autor, a maioria acaba partindo para a publicação em site pessoais, blogs etc.

É uma boa saída para a literatura, já que os jovens e adultos que não lêem no papel, podem ser seduzidos pela mágica da telinha de um computador. Além do mais, muitas crianças têm acesso à internet e já podem ser atingidas através desse canal de comunicação. 

Eu já ouvi sobre casos de escritores que começaram na internet e acabaram publicando em papel, e também sobre casos inversos. 

Não acredito que qualquer leitura é melhor que nenhuma leitura. Por isso eu penso que é necessário os pais terem um controle do que seus filhos vêem na internet. O perigo ronda a todos e em todos os lugares. 

9. O livro eletrônico e o acesso amplo à Rede, na sua opinião, podem ajudar a formar mais leitores?

Creio que, enquanto houver um só cidadão analfabeto no país, não podemos respirar aliviados. A democratização da informação se dá de forma muito mais rápida e eficiente através da internet, que consegue alcançar pessoas em todos os cantos do planeta, independente de fronteiras e idiomas. Há tradutores on-line eficientes, que praticamente conectam culturas e povos de qualquer lugar. 

O livro eletrônico tem seus atrativos, mas não acredito que somente ele, isolado, mesmo com ampla disponibilidade na internet, seja a solução. Deve-se investir em livros impressos, em internet e livro eletrônico, em programas sobre literatura na TV e no rádio, enfim, temos que cercar o País inteiro com uma ampla rede de incentivadores à leitura. E o ser humano, o contador de histórias, o cantador, o repentista, o cordelista, todas as culturas populares precisam ser incentivadas também. Tem que haver livro de todas as formas, para todos os gostos.

10. Qual a sua mensagem para quem sabe que deveria ler mais, mas que, ao mesmo tempo, não consegue encaixar a leitura entre suas tarefas diárias?

Começar a ler textos curtos. Procurar autores e assuntos que lhe chamem a atenção, ler jornais diariamente, acessar sites culturais na internet, assistir a programas educativos, documentários e entrevistas na TV e no rádio. Enfim, não deixar o corpo mole tomar conta.

Fonte: http://www.digestivocultural.com/blog/post.asp?codigo=1786&titulo=Papo_com_Valdeck_A._de_Jesus

Convite


A Secretaria de Cultura do Estado (SECULT-BA), através da Fundação Pedro Calmon (FPC), convida a sociedade civil baiana e a comunidade do Livro para participar do Encontro: A Política Estadual de Cultura para o Livro, que será realizado no dia 05 de junho de 2013, às 14h, no auditório da Fundação Pedro Calmon – 7° andar.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca (PMLLB) – Salvador


O trabalho continua intenso para que Salvador, muito em breve, tenha uma política pública para o livro a leitura e a biblioteca, materializada em seu PMLLB.

Ontem, dia 14, o Grupo de Trabalho (GT), coordenado pela vice-prefeita, Célia Sacramento, e composto por diferentes setores da sociedade, entre eles: UFBA; Conselho Regional de Biblioteconomia BA/SE; Academia de Letras e Artes de Salvador; Rede EMredando Leituras; Fórum Baiano do Livro e da Leitura; Bibliotecas comunitárias; Secretarias Municipais de Educação e Cultura; CMDCA, reuniu-se na Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA.

 Nesta reunião o GT discutiu e aprovou o regimento interno, criou as comissões temáticas, conforme os eixos do Plano Nacional do Livro e da Leitura e definiu a metodologia das mine conferências para elaboração do diagnóstico.

As mine conferências são uma das possibilidades para o cidadão participar, neste momento de elaboração do diagnóstico. Serão realizadas, ainda no mês de maio, 10 mine conferências na cidade de Salvador, em diferentes bairros para facilitar a participação dos soteropolitanos. Outras possibilidades serão oferecidas por meio de mídias sociais, ainda em fase de elaboração.

No próximo encontro, dia 21, serão definidos o calendário das mine conferências, locais e programação.

O processo de construção do PMLLB de Salvador pode ser modelo para outros municípios no que se refere à participação da sociedade civil, organizada, especialmente dos movimentos sociais.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Lançamento de Livro em Salvador


Fundação Pedro Calmon/SecultBA, juntamente com a Quarteto Editora, convida a todos para o evento de lançamento do novo livro do cordelista baiano Antonio Barreto.   


Big Brother Brasil, um programa imbecil e outros cordéis não é apenas mais uma reunião de folhetos, por diversas razões: primeiramente por se tratar de uma belíssima edição. AQuarteto Editora procurou dar aos textos do autor um tratamento editorial luxuoso, o que reitera a importância do gênero como referência cultural.

Esse não é mais um lançamento de folhetos de cordel também porque Barreto não é apenas mais um cordelista. O poeta de Santa Bárbara consegue, mais que denunciar e satirizar as dores do dia-a-dia,  fazê-lo com muita reverência às metrificações que regem e caracterizam o gênero, recuperando, assim, uma tradição trovadoresca rigorosa, ao tempo que cumpre tudo isso com muito frescor e vitalidade.

O início da noite do dia 16 de maio promete ser muito descontraído  não apenas pelo livro que é lançado, mas porque será  animado pela música do Grupo Tapuia, que traz a fina flor do cancioneiro nordestino para alegrar o evento.

Big Brother Brasil, um programa imbecil e outros cordéis (FPC/ Quarteto Editora, 2013) é o volume 5 da Coleção Estante de Bolso e chega para ratificar a importância do texto alegre e irreverente na formação do leitor.

Compareça e leve a família!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Escritas em Trânsito abre inscrições para oficinas com Allan da Rosa e Bruna Beber


 A Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), abre inscrições para as duas turmas de junho da 2ª edição do Escritas em Trânsito, projeto que promove oficinas gratuitas ministradas por renomados autores da literatura contemporânea de língua portuguesa. Entre 5 e 7 de junho, Allan da Rosa conduz a oficina As Tranças do Verbo – Namoros e Tretas entre Oralidade e Escrita; depois, de 12 a 14 de junho, Bruna Beber apresenta Brinquedos Espalhados. Ambos os cursos acontecem na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador, das 14 às 18 horas. Interessados devem se inscrever através de formulário online disponível em www.fundacaocultural.ba.gov.br/escritasemtransito, até a meia-noite do próximo domingo, 19 de maio.

MinC prepara profissionais para nova versão do Salic



O Ministério da Cultura (MinC) apresenta a nova versão do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic) aos proponentes de projetos culturais e pareceristas do setor, nos dias 22 e 24 de abril, no Museu Eugênio Teixeira Leal.

O treinamento será dado pela equipe Gestora do Sistema Salic da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic). As Oficinas de Capacitação para o novo Salic não exigem inscrição prévia e são uma realização da Representação Regional do MinC na Bahia e Sergipe e da Sefic.

O novo Salic é uma ferramenta com maior agilidade, eficiência e segurança ao fluxo de tramitação de projetos culturais, porque todas as fases de tramitação, desde a admissibilidade até a prestação de contas, passam a ser automatizadas.
“São inúmeras melhorias que diminuirão o tempo de análise, simplificarão os fluxos de trabalho, reduzirão a quantidade de papel emitido e tornarão o processo mais seguro”, afirmou o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes.
Mudanças – As principais mudanças na nova versão do Salic são de cunho tecnológico, conferindo mais dinâmica ao processo e garantindo menor tempo de resposta à ação do usuário. Todas as comprovações financeiras e físicas, solicitações de readequação, fiscalização e acompanhamento do projeto passam a se dar de forma eletrônica.
O novo sistema também traz melhor navegabilidade. As novas funcionalidades de gerenciamento fazem com que o antigo espaço do proponente se transforme em um Escritório Virtual, que se trata de um ambiente sistematizado e organizado para facilitar o acompanhamento do projeto.
Além disso, o Escritório proporciona agilidade no atendimento das solicitações, reduz custos e registra a evolução física e financeira durante a execução do projeto.
Essa medida permite ao proponente fazer a gestão do projeto via sistema, dispensando controle paralelo e, em muitos casos, a contratação de consultoria para a execução do projeto.
Tempo real – Para o MinCserá possível acompanhar a execução em tempo real, com intervenção imediata, caso apareça alguma inconsistência, reduzindo com isso seu tempo de resposta.
A nova versão do Salic foi uma iniciativa do MinC através da parceria entre a Sefic e Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração.
As Oficinas de Capacitação para o novo Salic ocorrem em dois dias para diferentes públicos, abordando distintas funcionalidades do sistema. No dia 22/05, ela é voltada aos proponentes de projetos culturais. No dia 24/05, o foco da capacitação é a preparação dos pareceristas.

Serviço
Oficinas de Capacitação para o novo Salic
Para proponentes
Data: 22/05
Horário: 9h às 18h

Para pareceristas
Data: 24/05
Horário: 9h às 18h

Local: Museu Eugênio Teixeira Leal (Memorial do Banco Econômico), Rua do Açouguinho nº 1, Pelourinho, Salvador-BA.

As atividades não exigem inscrição e são gratuitas.

Contato Regional MinC BA/SE: (71)  3417-6918/6923

Hora do Conto na BC Paulo Freire com crianças da Instituição Lar Fabiano De Cristo


Na tarde do dia 8 de maio/13, as mediadoras de leitura da Biblioteca Comunitária Paulo Freire receberam crianças e educadoras da instituição Lar Fabiano de Cristo, um total de 30 visitantes. Eles vieram à Biblioteca para participar da atividade Hora do Conto, realizada todas as sextas-feiras pelas mediadoras de leitura da BC Paulo Freire.

As mediadoras Taise e Ladailza utilizaram os livros “Sete histórias para sacudir o esqueleto” (de Angela Lago), “Festa na Rua Assombrada” (de John Patience) e “O esqueleto” (de Marion Villas Boas). Após a mediação de leitura, foi exibido o vídeo de divulgação da rede EMredando Leitura, que fala das experiências das Bibliotecas Comunitárias integrantes da rede, atuando no fomento a leitura nos bairros onde elas estão inseridas, além de testemunhos de crianças, mães e pessoas da comunidade sobre a importância da leitura

GTs do PMLLB de Salvador se articulam em Miniconferências


Comissão de Mobilização da Miniconferência do Plano Municipal do Livro, Leitura e Biblioteca – PMLLB, setor Subúrbio Ferroviário e Ilhas, reúne-se para planejar ações.

A comissão criada para discutir o PMLLB de Salvador reuniu-se, no dia 06 de maio/13, na Fundação Gregório de Mattos, às 14h, para discutir a forma de organização da Miniconferência a ser realizada no Subúrbio Ferroviário.
A realização de Minicoferências ocorrerá também nas demais Prefeituras Bairros de Salvador. Cada Miniconferência se reveste de grande importância para a sociedade soteropolitana, que será mobilizada para participar e debater o Plano.
A Comissão do Subúrbio/Ilhas está representada pelo SOFIA Centro de Estudos / Biblioteca Comunitária Paulo Freire, Lar Fabiano de Cristo, CRE Sub 2, Conselho Regional de Biblioteconomia e Biblioteca Abdias do Nascimento.



A Rede EMredando Leituras continua na luta para construir Políticas Públicas para o livro, leitura e Biblioteca.


Um por todos e todos por um Brasil de Leitores!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mediação de Leitura na Biblioteca C.Paulo Freire


Crianças do Kilombo do Kioiô, instituição sediada na localidade de São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, visitaram a BC Paulo Freire na última sexta-feira (03 de maio).
A visita à BC Paulo Freire consistiu em atividade de ampliação cultural desenvolvida no contexto da parceria desenvolvida entre a Biblioteca e o Kilombo do Kioiô. 
Durante a visita programada, educadores e crianças conheceram os serviços oferecidos pela Biblioteca à comunidade, bem como as instalações físicas da Biblioteca, o acervo literário e regras para empréstimo de livros. Em seguida,participaram de atividades de incentivo à leitura desenvolvidas por Taíse Teles, mediadora de leitura, com os livros “Chapéu Mau e Lobinho Vermelho”(de Jessier Quirino), “A Onça e o Saci” (de Pedro Bandeira) e “Bruxas Enfeitiçadas” (de John Patience) Após a mediação de leitura, as crianças puderam manusear os livros expostos nas prateleiras e escolher, livremente, algum livro para leitura individual.


Ao final da visita programada, a mediadora de leitura da BC Paulo Freire entregou às educadoras do Kilombo do Kioiô uma Sacola Literária composta de livros de literatura para ser emprestado à instituição parceira, que se responsabilizará em estimular a leitura na sala de aula durante suas atividades pedagógicas.
Ao longo de todo o ano, a BC Paulo Freire apóia diferentes instituições, com as quais estabelece parceria, através do desenvolvimento de atividades de incentivo à leitura para crianças, adolescentes e jovens. As mediadoras de leitura da BC Paulo Freire também incentivam que as instituições parceiras priorizem e desenvolvam práticas de leitura literária em seus próprios espaços.





terça-feira, 7 de maio de 2013

EMredando Leituras participa do Seminário Novas Letras


Políticas públicas para leitura


O secretário executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura ( PNLL),  José Castilho,  esteve ontem (5) em Salvador ministrando a palestra  Políticas Públicas para Construir Leitores. Em conversa com a equipe da Rede EMredando Leituras, Castilho disse que o PNLL deixará de ser apenas discurso quando os Planos Estaduais e Municipais do Livro e da Leitura forem construídos, isso é a prioridade da sua gestão.  

Para ele os grupos organizados precisam se mobilizar e exigir representação nos grupos de trabalhos responsáveis pela escrita dos planos estaduais e municipais, e os gestores, por sua vez, devem ter escuta ampliada para os diversos segmentos da sociedade para que as demandas para formação de leitores sejam atendidas.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Seminários Novas Letras


Garanta seu lugar nessa discussão clicando AQUI

Está aberta a 2ª edição do Escritas em Trânsito

Inscrições para oficina com Marina Wisnik podem ser feitas até 5 de maio, iniciando uma série de 14 cursos com nomes da literatura contemporânea de língua portuguesa.

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), dá início à 2ª edição do Escritas em Trânsito, projeto que promove oficinas gratuitas ministradas por renomados autores da literatura contemporânea de língua portuguesa. Até à meia-noite do próximo domingo, 5 de maio, interessados podem se inscrever para a primeira turma deste segundo ano do projeto: a Oficina de Criação Poética: Poesia no Corpo e na Palavra, com Marina Wisnik. Os encontros vão ocorrer entre os dias 13 e 15 de maio (segunda a quarta), das 14 às 18 horas, na Sala Multiuso da Diretoria de Audiovisual (DIMAS), nos Barris, em Salvador. As inscrições devem ser feitas através de formulário online disponível em www.fundacaocultural.ba.gov.br/escritasemtransito.



Oficina de Criação Poética: Poesia no Corpo e na Palavra
Com Marina Wisnik
Inscrições: Até a meia-noite de 5 de maio (domingo)
Quanto: Gratuito
Número de vagas: 20
Aulas: 13 a 15 de maio (segunda a quarta), das 14 às 18 horas
Onde: Sala Multiuso da Diretoria de Audiovisual (DIMAS)
Rua General Labatut, 27 – Barris, Salvador/BA
Realização: Dirart/ FUNCEB/ SecultBA