quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EMredando Leituras recebe a assessora pedagógica do Instituto C&A

Karla Barroca, assessora pedagógica do Instituto C&A, faz o acompanhamento e monitoramento dos projetos realizados em parcerias com o Instituto. Nessa visita, além de acompanhar o projeto em andamento que deu origem a Rede Emredando Leituras, Karla discutiu e orientou os integrantes da Rede para a escrita dos projetos a serem desenvolvidos em 2010. A Rede Emredando Leituras já está confirmada como um dos pólos de fomento à leitura que receberá recurso do Instituto C&A em 2010 e 2011. O pólo será composto por uma instituição formadora, a Avante, e as seis bibliotecas comunitárias que compõem a EMredando: B. Comunitária do Calabar, B Comunitária 7 de Abril, B. Comunitária Paulo Freire, B. Comunitária Parque São Bartolomeu de Ilha Amarela, B. Comunitária Abdias Nascimento e B. Comunitária Casa do Sol. Em 2011 a perspectiva é que aumente o número de bibliotecas parceiras que receberão o recurso Cada uma das 6 bibliotecas comunitárias integrantes da Rede receberá recurso no valor, aproximado, de R$ 22.000,00 para desenvolver seus projetos, articulados com o projeto da Rede que terá recurso específico.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EMredando Leituras na Semana Nacional da Leitura e Literatura

Fotos das atividades que aconteceram na Semana Nacional da Leitura e Literatura

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Emredando Leituras na primeira semana Nacional da Leitura e da Literatura - 13/10/09

Palestras: Políticas Públicas para Leitura Vereadora Olívia Santana -PCdoB O Prazer da Leitura Lícia Beltrão -UFBA Leitura e Cidadania Thereza Marcílio -Avante Educação e Mobilização

domingo, 11 de outubro de 2009

EMredando Leituras na Primeira Semana Nacional da Leitura e da Literatura

PROGRAMAÇÃO SEGUNDA - FEIRA 12/10 15h- Brincadeiras e Teatro de Fantoches Local: Igreja Católica- Ilha Amarela Das 15h às18h- Leitura Itinerante Local: Biblioteca C. Paulo Freire 13h- jogos e Brincadeiras Local: Biblioteca C. do Calabar TERÇA - FEIRA 13/10 8h30- Conto na Cabana Local: Biblioteca C. Casa do Sol 9h - Oficina de Brinquedos e Teatro de Fantoches Local: Biblioteca C. Paulo Freire Das 9h às 17h- Biblioteca a Céu Aberto Local: Biblioteca C. Sete de Abril 10h- Teatro de Fantoches Local: Escola Meu Amanhã- Ilha Amarela 15h- Palestras: Políticas Públicas para Leitura- Vereadora Olívia Santana -PCdoB O Prazer da Leitura- Lícia Beltrão -UFBA Leitura e Cidadania- Thereza Marcílio -Avante Educação e Mobilização Social Local: Fundação João Fernandes da Cunha – Campo Grande QUARTA- FEIRA 14/10 9h- Oficina de Origami Local: Biblioteca Casa do Sol 9h - Roda de Leitura Local: Escola M. Joaquim Magalhães- Ilha Amarela Das 9h às 17h- Biblioteca a Céu Aberto Local: Biblioteca C. Sete de Abril 9hh - Sarau de Poesia Local: Biblioteca C. Casa do Sol 14h - Mesa Redonda: A mediação da leitura com crianças não letradas Local: Biblioteca C. Paulo Freire 10h30- Conto na Cabana Local: biblioteca C. Sete de Abril 14h- Passatempo com Jornal Local: Biblioteca IC. Ilha Amarela QUINTA - FEIRA 15/10 9h- Arte e Provérbios Local: Biblioteca C. Ilha Amarela Das 9h às 17h- Biblioteca a Céu Aberto Local: Biblioteca C.Sete de Abril 14h- Cine Literário Local: Biblioteca C. Casa do Sol - Tarde Literária Local: Biblioteca C. Paulo Freire 15h- Cine Literário Local: Biblioteca C. Ilha Amarela - Recital de Poesia Local: Biblioteca Paulo Freire 15h30 Eu Recomendo- Indicação Literária Local: Biblioteca C. do Calabar SEXTA - FEIRA 16/10 8h- Cortejo Literário do Subúrbio Ferroviário Local: Biblioteca C. Paulo Freire 9h- Oficina de Origami Local: Biblioteca C. Sete de Abril Das 9h às 17h- Biblioteca a Céu Aberto Local: Biblioteca C. Sete de Abril - Contação de História Local: Biblioteca C. Casa do Sol 10h- Peça Teatral Local: Centro de Convivência Arte e Vida- Ilha Amarela 14h- Passatempo com Jornal Local: Biblioteca C. Sete de Abril 15h30- Peça Teatral Local: Igreja Católica- Ilha Amarela SÁBADO 17/10 9h-Recreação com a Arte de Ler Local: Parque de Pituaçu Maiores informações: emredandoleituras@yahoogrupos.com.br

domingo, 6 de setembro de 2009

VII FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA

No VII festival recifense de literatura, realizado no período de 17 a 20 de agosto, ficou clara, através das palestras e discussões, a necessidade de promover o aumento do nº. de leitores e de formar redes. Foi apresentado o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores que junto com a Sec. de Educação Esporte e Lazer viabilizaram formação continuada de professores, implantação de salas de leitura e bibliotecas escolares e compra de livros de literatura adequados para cada faixa etária. Um dos resultados foi o aumento do nº. de empréstimos feitos aos alunos. Também foram mostrados os avanços das redes locais de bibliotecas públicas estaduais, municipais, escolares e comunitárias; um mapa dessas bibliotecas recifenses; as parcerias com vários órgãos públicos; a proposta para o plano recifense de leitura e do livro com a presença de um representante da Câmara de vereadores e outras autoridades; e a criação, no estado, do cargo de professor de biblioteca. Outro fato bastante enriquecedor do evento foi que os participantes puderam ver in loco como funcionam as redes recifenses. Nas discussões sobre o incentivo ao livro e à leitura e sobre a formação de redes, ficou evidenciado que devemos fazer um estudo dos projetos de leis, das leis e programas existentes no país, para que, de posse deste conhecimento, possamos elaborar projetos e cobrar dos gestores de políticas públicas que possibilitem a todos o acesso ao livro de literatura e a melhoria da qualidade do ensino.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

4ª MOBILIZAÇÃO LITERÁRIA

REALIZAÇÃO: EMRedando Leituras (rede de incentivo a práticas leitoras) RESPONSÁVEL: BIB. COM. DE ILHA AMARELA LOCAL: PARQUE SÃO BARTOLOMEU/PIRAJÁ QUANDO: 15/08/09, amanhã HORÁRIO: 08h às 12h A concentração acontecerá em frente à Bib. Com. de Ilha Amarela. Em seguida, o cortejo partirá para o interior do Parque São Bartolomeu/Pirajá onde acontecerão atividades de mediação de leitura.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mobilização Literária na Biblioteca Comunitária 7 de Abril

A Biblioteca Comunitária 7 de Abril comemora 7 anos a serviço da cultura e do conhecimento dia 31 de julho a Biblioteca Comunitária 7 de Abril, juntamente com escolas, creches, grupo de capoeira do bairro e a comunidade em geral, comemorou seus 7 anos. A comemoração contou com o apoio da Rede EMredando Leituras, com a presença da Avante – Educação e Mobilização Social, da Biblioteca Comunitária do Calabar, da Biblioteca Comunitária Paulo Freire e da UNEB. A programação foi cuidadosamente organizada para oferecer às crianças e aos adolescentes diversas atividades literárias - cortejo literário pelas ruas do bairro, contação de história, teatro de bonecos, recital de poesias e exposição de livros. Na ocasião, também foi feita a premiação dos vencedores dos concursos Ler nas Férias e Literatura para Todos/ 2008 promovidos pela biblioteca 7 de Abril, envolvendo seus usuários.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mobilização Literária na Biblioteca C.Sete de Abril

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Biblioteca Comunitária do Calabar e a Avante comemoram o Dia do Escritor.


Com uma rica e intensa programação, a Biblioteca Comunitária do Calabar e a Avante homenagearam escritores baianos, representados pelos poetas Valdeck Almeida, Marcos Peralta, pelas escritoras e contadoras de história Betty Coelho e Solange Follador e pelo escritor Luis Augusto – Fala Menino - que direta ou indiretamente têm contribuído para o trabalho de mediação de leitura realizado pelos educadores da Biblioteca. Foram quatro dias de interação entre leitores – crianças e adultos - e escritores. Emoções - risos, lágrimas... – marcaram o evento. Assim se expressou o poeta Valdeck Almeida: "Muitíssimo obrigado pela homenagem, pelas palavras, pelo carinho seu (Rodrigo) e de todos os meninos e meninas do Calabar... Fiquei muito feliz e emocionado com o evento". Além da conversa com os escritores, das poesias declamadas e das histórias contadas por eles, houve Recital de Poesias pelos grupos 100% Calabar e Calabar Força Total - formados por crianças frequentadoras da Biblioteca; Tertúlia Literária, pela Sociedade Unificadora de Professores (SUP); e participação especial dos poetas Robson e Edgar Velano que declamaram Augusto dos Anjos, Castro Alves e textos de cordel. O evento mobilizou a comunidade do Calabar e contou ainda com a presença de representantes da Escola Aberta do Calabar, da Associação Escolas Comunitárias (AEC), das Bibliotecas Comunitárias 7 de Abril, Paulo Freire, Ilha Amarela, Casa do Sol, do Instituto de Ciência e de Informação da UFBA (ICI), da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato e de voluntários do Instituto C&A. Por reconhecer a importância da parceria – apoio técnico e financeiro – do Instituto C&A, no projeto de fomento à leitura na comunidade do Calabar, a Biblioteca Comunitária do Calabar e a Avante homenagearam o Instituto representado, no evento, pelos gerentes das 6 lojas C&A de Salvador Sábado à tarde, em plena praça pública (Av. Centenário) poetas, crianças e educadores, numa grande e animada roda de poesias, encantaram aqueles que pela praça passeavam recitando poemas de suas autorias, de Drumond, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Gonçalves Dias, Cecília Meireles, dentre outros poetas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Mobilização Literária - BC Paulo Freire

O primeiro encontro de Mobilização Literária da Rede EMRedando Leituras aconteceu no dia 30/05/09, na Biblioteca Paulo Freire do SOFIA Centro de Estudos. Presentes, representantes da Avante, do SOFIA, do ICI e das Bibliotecas Comunitárias: Abdias do Nascimento, Cajazeiras, Calabar, Ilha Amarela, Paulo Freire e Sete de Abril. Houve contação de história (por Jaiane Santos e Taíse Souza, jovens da Biblioteca Paulo Freire), declamação de poesia e narração de um conto, ambos de matrizes africanas (por Eduardo da Biblioteca Abdias do Nascimento), além do teatro de bonecos apresentado por Gicélia, da Biblioteca de Sete de Abril. O evento também comemorou o 8º aniversário da ONG SOFIA Centro de Estudos e da Biblitoeca Paulo Freire.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

domingo, 28 de junho de 2009

A arte dos contadores de histórias

Professora de 3ª série de São Caetano do Sul e alunos de 1ª a 5ª série de Porto Alegre proporcionam a ouvintes atentos um encontro mágico com a literatura Thiago Minami (novaescola@atleitor.com.br) Vivian conta a história do boto para a garotada: atenção e encantamento. Foto: Daniela Toviansky Quando Enrica nasceu, na cidade de Belém do Pará, as mulheres ainda usavam vestidos compridos, lindos. Os pais da menina eram imigrantes europeus. Ela era lindinha, mas levada. Por pura rebeldia, Enrica resolveu fugir de casa com Idalina, garota escrava, sua grande companheira. Idalina contara a Enrica a lenda do boto do rio..." A história sobre o animal que se transforma num belo moço, adaptada do livro Mata: Contos do Folclore Brasileiro, de Heloísa Prieto, foi contada por Vivian Munhoz Rocha aos alunos da 3ª série da Escola Villare, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Enquanto ouviam a voz vibrante da professora, os pequenos pareciam viajar para um mundo distante. Contadora de histórias desde 1998, com mestrado na área, Vivian afirma que seu desafio é cativar crianças acostumadas às linguagens dinâmicas da TV e do videogame. "É necessário mergulhar no que está sendo contado para criar além do texto e enriquecer a atividade atraindo os ouvintes", explica. Ela faz questão de que a atividade seja parte da rotina escolar e não entre somente como um tapa-buraco. A narração proporciona experiências lúdicas e de aprendizado pelo contato que os alunos têm com a tradição da palavra falada e as diferentes culturas por trás das narrativas. "Quando eu gosto da história, vou pegar o livro para ler depois", conta Enrico Mirabili, 9 anos. Após a invenção da imprensa, a narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. No entanto, há sociedades - como as indígenas - que durante séculos utilizaram apenas a palavra falada para manter sua cultura, geração após geração. Sabe-se hoje que cada forma de passar o conhecimento tem funções diferentes. O livro é valorizado como objeto e veículo de aprendizagem, e o texto escrito se apresenta como uma forma de arte própria, que estimula o domínio de uma técnica diferente daquela utilizada ao falar. Já no ato de contar histórias, ressaltam-se o improviso, a cultura constituída na língua do dia-a-dia e a interação com o público. Um não é melhor que o outro. "Ler e contar podem igualmente ser seqüências monótonas de palavras que não produzem um efeito significativo se quem narra não imprime vivacidade e veracidade à cadência da história", aponta Regina Machado, contadora de histórias e professora da Universidade de São Paulo. Criança também conta Thanira Chayb Pillar, professora de biblioteca da EM Vereador Carlos Pessoa de Brum, em Porto Alegre, integra um projeto da prefeitura que incentiva a narração de histórias pelos alunos. Neste ano, o grupo - que se reúne uma vez por semana - é formado por estudantes de 1ª a 5ª série. Qualquer um pode se juntar a eles. Com os livros em mãos para se sentir mais seguros, os contadores vencem as dificuldades para acertar o tom e a altura da voz, a interpretação e a memorização. A professora orienta sobre os aspectos técnicos e ajuda na interpretação do conteúdo. Os estudantes escolhem os livros e, usando a expressão corporal e facial, narram uns para os outros. Thanira corrige tom de voz, ritmo, pronúncia e postura antes, durante e depois da narração. "Com o treino, eles se soltam e ganham habilidade", conta. "Resolvi participar com meu irmão e foi legal porque fiz novos amigos e me interessei mais pelos livros", afirma Djuly Dessauer, 9 anos. Clarice Santos Reis, professora de Língua Portuguesa da 5a série, afirma que os participantes do grupo ganharam fluência verbal e passaram a produzir textos mais ricos. "Eles se tornaram referências dentro da classe na hora de indicar livros aos outros." PASSO-A-PASSO Para cativar a platéia • Gilka Girardello, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, dá orientações a quem quer se tornar craque na contação de histórias. • Faça uma seleção de títulos que despertem em você a vontade de passá-los aos alunos. É importante abrir o universo deles para diferentes narrativas, com temas como a vida e a morte, nossa origem e a humanidade, além de mitos. • Para se familiarizar com a narrativa, treine contando para amigos e familiares • Comece a narrar para grupos menores, enquanto você conhece as suas possibilidades. Reúna os ouvintes em roda para que eles se sintam próximos de você. • Escolha recursos, como desenhos, bonecos, músicas e movimentos de dança, com os quais você se sinta mais à vontade. • Use elementos expressivos, como imitação de vozes e movimentos com as mãos (estalar de dedos e palmas). Empregados na hora certa, eles fazem a diferença. • Imagine os detalhes de todas as cenas e descubra a melhor maneira de entoar cada trecho (sem se preocupar em decorá-las). • Preste atenção em alguns refrões ou frases de impacto que podem ser repetidos sempre do mesmo jeito - porque são bonitos ou soam bem. • Quanto mais a história for contada, maior o número de novas imagens que são incorporadas a cada cena. Esta é a peculiaridade da oralidade: cada um recria o conto. • Projete a voz na sala e amplie os gestos para que o público não se disperse. Quando o enredo pedir um tom mais suave, todos entenderão o recurso e farão silêncio para ouvir. • Antes ou depois da narração, conte de onde vem a história: de um livro, de um filme, da mitologia grega ou se aconteceu com alguém conhecido. Assim, a turma fica sabendo que também pode passá-la adiante. • Ignore as peraltices de alguns e conte a história para o resto da classe. Se alguma coisa que os bagunceiros fizerem permitir, vale incorporá-la à performance, sem quebrar o clima da história. • Contar histórias sempre envolve alguns imprevistos. O importante é não ter medo. Geralmente, as crianças querem que a narração prossiga. Então, elas vão ajudar você. DÉBORA DIDONÊ Ouvir e contar histórias... • Desenvolve a imaginação. • Resgata a cultura oral e incentiva a escrita. • Proporciona momentos lúdicos e de interação. Quer saber mais? CONTATOS Escola Villare, R. Piauí, 876, 09541-150, São Caetano do Sul, SP, tel. (11) 4229-5253 EM Vereador Carlos Pessoa de Brum, R. da Abolição, s/no, 91790-130, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3250-1698 BIBLIOGRAFIA Acordais - Fundamentos Teórico-Poéticos da Arte de Contar Histórias, Regina Machado, 232 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222 , 31 reais A Palavra do Contador de Histórias, Gislayne Avelar Matos, 203 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677 , 39,40 reais Mata: Contos do Folclore Brasileiro, Heloísa Prieto, 64 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 30 reais Magia e Técnica, Arte e Política, Walter Benjamin, 256 págs., (capítulo O Narrador), Ed. Brasiliense, tel. (11) 6198-1488 , 42,40 reais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

(Adaptação de Ruth Rocha e Otávio Roth) Um dia, uma porção de pessoas se reuniram. Elas vinham de lugares diferentes e eram, elas mesmas, diferentes entre si.Havia homens e mulheres; suas peles, seus cabelos e seus olhos tinham cores diferentes, assim como diferentes eram o formato de seus corpos e de seus rostos. Vinham de países ricos e pobres, de lugares quentes ou frios. Vinham de reinados e de repúblicas. Falavam muitas línguas.Acreditavam em diferentes deuses.Alguns dos países que elas representavam tinham acabado de sair de uma guerra terrível, que tinha deixado muitas cidades destruídas, um número enorme de mortos, muita gente sem lar e sem família. Muitas pessoas tinham sido maltratadas e mortas por causa de sua religião, de sua raça e de suas opiniões políticas. O que reunia aquelas pessoas era o desejo de que nunca mais houvesse uma guerra, de que nunca mais ninguém fosse maltratado e que não se perseguissem mais pessoas que não tinham feito mal a ninguém. Então elas escreveram um papel. Neste documento elas fizeram um resumo dos direitos que todos os seres humanos têm e que devem ser respeitados por todos os povos. Este documento é chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos e diz mais ou menos o seguinte: Todos os homens nascem livres. Todos os homens nascem iguais e têm, portanto os mesmos direitos. Todos têm inteligência e compreendem o que se passa ao seu redor. Todos devem agir como se fossem irmãos. Não importa qual seja a raça de cada um; tampouco importa que seja homem ou mulher; não importa ainda sua língua, religião, opinião política ou a família de que ele venha. Não importa que ele seja rico ou pobre, nem que o país de onde ele venha seja uma república ou um reinado. Estes direitos devem ser gozados por todos. Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Ninguém pode ser escravo de ninguém. Não se pode maltratar as pessoas ou castigá-las de maneira cruel ou humilhante. As leis devem ser iguais para todos e devem proteger todas as pessoas. Todos os homens têm o direito de receber a proteção dos tribunais para que seus direitos não sejam contrariados.Não se pode prender as pessoas ou mandá-las embora de seus país, a não ser por motivos muito graves. Todo homem tem o direito de ser julgado por um tribunal justo quando é acusado de alguma falta. Ninguém tem o direito de interferir na vida particular das pessoas, na sua família e na sua correspondência. Toda pessoa tem o direito de se movimentar dentro das fronteiras de seu país. E tem o direito de sair e voltar ao seu país. Ninguém deve ser privado de sua nacionalidade. Quer dizer, toda pessoa tem o direito de pertencer a alguma nação. E tem o direito de trocar de nacionalidade por sua vontade. Todos os homens e mulheres, depois de certa idade, não importa sua raça, religião ou nacionalidade, têm o direito de se casar e começar uma família. Um homem e uma mulher só podem se casar se os dois quiserem. Todas as pessoas têm direito à propriedade. E aquilo que uma pessoa possui não pode ser tirado dela, a não ser que haja um motivo justo. Todas as pessoas têm o direito de pensar como e o que quiserem. Elas têm direito de trocar suas idéias e praticar sua fé em público ou em particular, e de contar a todos sua opinião. Todas as pessoas têm o direito de se reunir ou de se associar, mas ninguém deve ser obrigado a isto. A autoridade do governo vem da vontade do povo. O povo deve mostrar qual é a sua vontade pelo voto.Todas as pessoas têm o direito de votar. Todas as pessoas têm direito ao tipo de trabalho que preferirem, e a boas condições de trabalho. Todos devem receber remuneração igual quando fazem o mesmo trabalho e devem ganhar o suficiente para a saúde, alimentação e vestuário.Todo homem tem o direito ao descanso e deve ter um número de horas de trabalho limitado e férias pagas. Todas as crianças têm os mesmos direitos, sejam ou não nascidos de um casamento. Todas as pessoas têm direito a escola gratuita. Todos têm direito de aprender uma profissão. A escola deve promover o entendimento, a compreensão e a amizade. Todos os homens têm deveres para com o lugar onde vivem e para com as pessoas que ali vivem também. Não se deve usar o que está escrito neste documento para destruir os direitos e deveres aqui estabelecidos. Há muitos anos esta declaração foi aprovada, mas ainda existem países que ainda não obedecem este documento. Para que isto aconteça, é preciso que todos aprendam nas escolas de todo o mundo, o conteúdo desta declaração. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/abc/dec_universal_dh_roth.htm

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Formação de Mediadores de Leitura - BC Sete de Abril


O primeiro encontro de Formação de Mediadores de Leitura, para os componentes da Rede, aconteceu no dia 13 de junho, na BC Sete de Abril. Gicélia, coordenadora desta biblioteca, ministrou uma oficina de confecção de bonecos e criação de histórias. Ao final do encontro, os participantes da oficina apresentaram um teatro de bonecos. Gicélia, há 5 anos, confecciona e utiliza bonecos nas suas atividades, como mais um recurso para contação de histórias, que encanta crianças e adultos.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mobilização Literária - BC Calabar


O segundo encontro de Mobilização Literária aconteceu na BC do Calabar, no dia 09 de junho. Houve recital de poesias pelo grupo da Biblioteca Comunitária do Calabar composto por 24 crianças, com idades entre 7 e 15 anos. O encontro contou também com a presença de Karla, assessora do Instituto C&A - parceiro técnico e financeiro da EMredando Leituras. Além de uma avaliação técnica, trouxe sugestões para aperfeiçoamento da Rede.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ações/Atividades da Rede

Visando à promoção da leitura nas comunidades, à formação de mediadores de leitura e ao bom funcionamento das bibliotecas comunitárias da Rede com acervo adequado e progamação consistente, a Rede EMredando Leituras realiza periodicamente encontros de Mobilização Literária e de Formação de Mediadores: Mobilização Literária - Atividades literárias realizadas em conjunto, envolvendo as instituições integrantes da Rede e a comunidade local, tais como: contação de história, teatro de bonecos, recital de poesia, representações teatrais etc. Formação de Mediador - Oficinas, seminários, mesas-redondas, palestras etc, sobre as diversas técnicas e estratégias de mediação de leitura e de organização de espaço e acervo.

Sala de leitura Clementina de Jesus

A Biblioteca funciona na sede da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia. É um espaço livre de incentivo à leitura e à pesquisa direcionada à literatura afro-brasileira e indígena. Assegura aos moradores da Península de Itapagipe (Uruguai, Jardim Cruzeiro e Massaranduba) o acesso a importante acervo para a identidade cultural.
Contato: Endereço: Conjunto Santa Luzia nº 18 - Q 05 -Uruguai. Salvador-Baia Tel: (71) 3314-2148 - Fax: (71) 3314-2148 E-mail: luizamahin@gmail.com

Biblioteca Comunitária Paulo Freire

A Biblioteca Paulo Freire, criada pelo SOFIA Centro de Estudos, iniciou suas atividades em 02 de maio de 2001. Importante espaço de participação e socialização no Subúrbio Ferroviário de Salvador, desenvolve atividades educativas e culturais, contribuindo com a democratização do acesso a informações, conhecimentos, cultura e entretenimento. Com um amplo e diversificado acervo bibliográfico, funciona de segunda a sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 17h; aos sábados, das 08h às 12h. Contato: Endereço: Rua Almeida Brandão (R. da Estação), 77, Escada, Salvador–Bahia, CEP: 40.710–110 Tel/Fax: + 55 (71) 3398–4336

Biblioteca Comunitária Maria Rita Almeida de Andrade

A Biblioteca Comunitária Maria Rita Almeida de Andrade funciona na Sede do Programa Cirandando Brasil, no bairro de Cidade Nova. A Biblioteca nasceu de uma doação de acervo da psicóloga Maria Rita - Presidente da Sons do Bem, com o objetivo de apoiar as oficinas de literatura e, posteriormente, ser colocada a serviço das crianças, adolescentes e seus familiares do bairro de Cidade Nova, visando incentivar a leitura e apoiar os estudantes nas atividades escolares.
Contato: Endereço: Rua 02 de fevereiro nº 10 - Cidade Nova. Salvador-Bahia
Tel: (71) 3354-6594- Fax: (71) 3354-6594 E-mail: nairzinha@sonsdobem.org.br

Biblioteca Comunitária do Calabar

A Biblioteca Comunitária do Calabar, inaugurada em 22 de Abril de 2006, pelo grupo Jovens em Ação do Calabar e a ONG Avante, em parceria com a Sociedade Beneficente e Recreativa do Calabar (SBRC) e o Instituto C&A, além de oferecer livros para consulta e empréstimo, mantém uma rotina de atividades de incentivo à leitura. Com um acervo de 7 mil livros catalogados, funciona de segunda a sexta-feira das 08h ás 12h e das 13h30 ás 17h30. Contato: Endereço: Rua Nova do Calabar,s/n -Calabar. Salvador-Bahia Tel: (71) 87238665 (Rodrigo)

Biblioteca de Ítalo

A Biblioteca Ítalo foi inaugurada em 16 de maio de 2005. Suas ações de fomento à leitura, articuladas com as atividades da Casa do Sol Pe. Luís Lintner, atingem o toda a população do Bairro de Cajazeira V. A Biblioteca é um espaço privilegiado onde adolescentes e jovens partilham com a comunidade a aprendizagem adquirida no processo formativo feito na Casa do Sol.

Contato: Endereço: Rua Padre Luis Lintner nº 189, Cajazeiras V. Salvador-Bahia Tel: (71) 3309-5593 Fax: (71) 3309-3274

E-mail: lupi@atarde.com.br; casadosolpeluislintner@gmail.com

Biblioteca Comunitária de Sete de Abril

A Biblioteca Comunitária de Sete de Abril, fundada em 27 de julho de 2002, atende toda comunidade e bairros circunvizinhos, oferecendo aos seus usuários um variado acervo de livros e periódicos, além de realizar atividades artísticas, culturais e educativas: teatro de bonecos, exibição de filmes, contação de histórias, palestras, oficinas de arte e produção de texto. Com uma média de atendimento de 60 pessoas por dia, funciona de segunda a sexta-feira das 8h ás 12h e das 13h ás 17h. Contato: Endereço: Rua N. S. do Carmo,s/n quadra f, sub-solo da igreja católica, Sete de Abril. Salvador-Bahia E-mail: gmmb2707@hotmail.com

Avante - Educação e Mobilização Social

A Avante – Educação e Mobilização Social foi criada em 1991, sob a iniciativa de Maria Thereza Oliva Marcilio e Ana Luiza Oliva Buratto. A Avante elabora e executa projetos nas áreas de educação, mobilização social e políticas públicas. atuando em parceria com instituições governamentais, organismos internacionais, empresas privadas, associações e sindicatos.
Contato: Endereço: Rua Baependi, 177 - Ondina. Salvador-Bahia. Cep: 40170-070 Tel: (71) 33323344 / 32376878

Biblioteca Comunitária de Ilha Amarela

A Biblioteca de Ilha Amarela inaugurada em novembro de 2005 faz levantamento de documentos sobre a história do Parque e do Subúrbio Ferroviário de Salvador e disponibiliza para a comunidade. Funciona de segunda à sexta-feira, nos dois turnos, com atividades de incentivo à leitura literária e de apoio escolar. Contato: Endereço: Rua Cabaceira nº 231, Subúrbio Ferroviário de Salvador, Bairro: Ilha Amarela Salvador-Bahia, CEP: 40715 -220 Tel: (71) 3218-2408 E-mail: amoneiaparque@yahoo.com.br